PRIVAÇÃO DO SONO E SEXUALIDADE

23/01/2017

 PRIVAÇÃO DE SONO INFLUENCIA O DESEMPENHO SEXUAL

Pesquisa sobre distúrbios do sono aponta que 17% dos paulistanos relatam ter problemas durante o sexo

Sexo é bom e todo mundo concorda! O mais importante é que o ato promove diversos benefícios para a saúde. Entre eles, destaca-se o alívio da tensão e a melhora da qualidade do sono. Mas, e quando a pessoa não consegue dormir direito e não tem motivação para a relação sexual? Segundo o maior estudo brasileiro sobre distúrbios de sono, realizado na cidade de São Paulo, a situação é comum. A pesquisa, derivada do Episono, analisou algumas variáveis dos distúrbios durante o sono. A Diretora de Ensino e Pesquisa do Instituto do Sono e Professora da Unifesp - Universidade Federal de São Paulo, Monica Andersen, foi responsável pela avaliação dos efeitos sobre a disfunção sexual masculina. De acordo com a especialista, quem dorme mal tem três vezes mais chances de apresentar problema de ereção. “Registramos uma noite inteira de 1042 homens. O estudo revelou que 17% dos paulistanos não conseguem ter uma ereção peniana para uma relação sexual completa. O levantamento mostra que apneia do sono, diabetes, alterações cardiovasculares, redução da testosterona e infarto são relevantes marcadores para o homem se preocupar em relação a sua função erétil. ” Como é de conhecimento global, um sono ideal proporciona bem-estar físico e psicológico, o sistema imunológico funciona bem, os hormônios ficam em estado de equilíbrio, favorece a memória e preserva a função sexual. “No caso dos homens, isso significa que eles têm vontade e capacidade para ter uma ereção, uma ejaculação dentro do tempo que se espera e um desempenho sexual satisfatório. Atualmente, além dos distúrbios de sono, é frequente a privação crônica de sono na sociedade, ou seja, aquela que é voluntária. Ficar trabalhando até de madrugada, por exemplo. Desse modo, o corpo tem uma série de prejuízos. Uma das consequências negativas é a disfunção sexual, que pode até levar o indivíduo à depressão”, explica Monica. A sexualidade ainda é um tabu. Para a mulher, o sexo tem um componente subjetivo muito forte e, nesse sentido, há poucos estudos que abordam o orgasmo, a motivação e o desejo feminino. “Conforme uma pesquisa de 2009, mulheres que dormem menos de 6 horas relatam não sentir tanto prazer com seu parceiro. Outro dado interessante é que 32% das paulistanas têm insônia. Se analisarmos um casal, em que a mulher tem dificuldade de iniciar o sono e o homem ronca; os dois têm uma péssima qualidade de sono e, assim, a atividade sexual torna-se secundária. A falta de sexo e conexão íntima podem causar outros problemas no relacionamento”.

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